Que tal fazer uma composição como uma galeria de arte na sua parede, levando em consideração a distância entre os quadros e várias outras dicas?
O primeiro passo é agrupar todos os quadros disponíveis num único espaço para avaliarmos o esquema de composição. Aqui vale vasculhar armários e resgatar aqueles pôsteres que trazemos de viagens. É importante salientar que a fase econômica do nosso país propõe uma reflexão em torno do que temos em casa e que pode ser reaproveitado.
Elencar memórias afetivas pela casa pode resgatar sensações até então esquecidas ou deixadas de lado. Trazer para o nosso convívio uma parede que conte um trecho da nossa história sem a obviedade das fotografias é algo inusitado, certo? Pois que venham as obras herdadas de família, os quadros pintados pelos filhos ou sobrinhos, as dedicatórias escritas por nós no passado. Tudo isso ganha força quando existe um roteiro a ser contado.
Então vamos lá:
1) Monte diversas composições no chão e fotografe;
2) A partir desse exercício você poderá avaliar quais tipos e tamanhos de moldura cabem no conjunto ou mesmo qual será a necessidade de substituir alguma moldura existente;
3) Nessas composições, observe as seguintes questões de harmonia entre as obras:
– Mantenha a mesma distância no vão entre os quadros ou
– Imagine um grande retângulo externo e “encaixe” as obras dentro desse espaço ou;
– Alinhe as obras pela parte inferior ou superior numa disposição linear, que pode ir para a parede ou ficar apoiada sobre moveis.
Definidas as posições, tire as medidas e transfira para a parede, sempre observando a distância a partir do chão;
Para quadros menores, é recomendado os pregos de aço. Já para os medianos ou grandes, sem dúvida vamos recorrer para furadeira, buchas e parafusos.
Lembre-se de que, primordialmente, a moldura deve combinar com a obra, e a composição com o ambiente!
Deixe um comentário